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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Demência

Quem me conhece sabe. Eu sou um demente. Mas o que talvez você possa não saber é que meus amigos também são tão dementes quanto eu (ou até mais, pasmem).

Um dia desses estava com uns amigos e minha namorada em frente a uma barraquinha de podrão no meu belíssimo bairro. Enquanto esperava por meu X-Bacon esperto, ficava analisando a carne e o resto dos ingredientes ficando prontos na chapa. Obviamente havia ovo ali. Dai lembrei de umas aulas de biologia (às quais eu prestei parca atenção) do Ensino Fundamental ou Médio que falavam das galinhas. Lembrei de algo no livro que dizia que os ovos galados (ou seja, com o negocinho do galo) viravam pintinhos, enquanto os não galados viravam os ovos consumidos por seres humanos (não sei se é assim que funciona porque não sou biólogo nem nada do tipo, mas foi isso que eu entendi). Depois de -lo fritando por algum tempo, minha mente veio com a seguinte ideia:

- Caralho! Vocês comem a menstruação da galinha!

Todo mundo me olhou com aquela cara de "Que merda é essa, Matheus?". E eu já fiz questão de explicar o meu ponto de vista:

-Quando o galo vai na galinha, põe a paradinha dele nela e zaz, vem um pintinho! Quando ele não põe, vem o ovo que os seres humanos gostam de comer! Quando um cara vai, come a mulher e põe o bagulhinho dele nela, vem um filhote. Quando ele não vai, vem o que? A menstruação!

Tudo bem, meu argumento pode ter falhas científicas evidentes, mas se usarmos como figura de linguagem, é extremamente compreensível!

Eis que um dos meus amigos solta:

-Já que é assim, a menstruação da vaca é o leite!

Porra, puta gente burra essa com quem eu ando. Demoro dez minutos pra formular um pensamento todo lógico que iria mudar a vida da humanidade e vem o cara querendo meter um papinho desses? Já que é assim quando a mulher engravida, a menstruação dela sobe pro peito e ela em vez de usar um absorvente usa uma criança. Que absurdo!

(Esse foi um texto demente)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Hierarquização artística?

"E o vencedor da categoria Vou ficar com a perna grossa de 2010 é: RESTART!"
"E quem leva o prêmio na categoria de ganhamos a porra toda porque temos fãs adolescentes que ficam o dia inteiro na Internet votando na gente é: RESTART!"



"Mas o próprio poema é rico em significado porque cada um tira dele o seu próprio poema. O poema que irão extrair dele, depende da imagem que nos inflama"
(Jacob Bronowski, "O Espírito Imaginativo na Arte")



Com essas sentenças que parecem completamente desconexas, é que começo a escrever sobre algo que já pensava há tempos: Volta e meia nos deparamos com notícias acerca de artistas. Quando não são sobre a vida pessoal (como nos excelentíssimos TV Fama, Superpop, A Casa é Sua, Estrelas, ou quaisquer outros lixos de informação) ou shows, exposições, espetáculos e/ou novas empreitadas artísticas, os vemos muito em premiações. É Troféu imprensa pra cá, VMB pra lá, Prêmio Multishow, Os Melhores do ano no Faustão, Oscar, Globo de Ouro, MTV Movie Awards, Framboesa de ouro, Grammy, blablabla...

Eu sempre me indaguei sobre quais seriam os métodos de avaliação para chegar-se ao vencedor de um prêmioexceção das premiações baseadas no voto popular, obviamente). O mais perto que cheguei da resposta foi imaginar a possibilidade da criação de fórmulas por parte de críticos de arte para conseguirem chegar a um resultado, que seria o vencedor, uma espécie de equação. Pelo visto errei feio. Além disso, fico com a seguinte dúvida: Se eu gosto de Rock n' Roll, e uma banda que eu detesto ganha um prêmio de melhor banda desse estilo, eu devo passar a gostar dessa banda pelo simples fato dela ter sido escolhida a melhor (e aceitar esse fato), por um grupo de pessoas que teoricamente entendem mais de música do que eu? Ou, em contrapartida, eu devo deixar de gostar desse estilo musical pelo fato de seu principal expoente ser uma merda em minha opinião? (A dúvida poderia ser válida pra qualquer tipo de arte, como pintura, poesia, teatro, cinema etc. Usei o exemplo da música por ser o tipo de arte que mais me desperta interesse)

No caso daquelas cujos vencedores são escolhidos através do voto popular, a lógica também vale. Imaginemos uma pessoa que goste de música Pop, porém que não suporte o grupo Restart. O que essa pessoa deveria fazer? Ficar quieta e dizer que a banda é boa porque a maioria dos votos foi pra ela, e assim, ir com o fluxo? Não me parece muito inteligente. Como o próprio Bronowsky afirma, "Não se pode olhar para um quadro e achá-lo bonito por meio dum simples acto passivo de ver"

O que venho a afirmar a partir dessas indagações (que até podem ter respostas, porém, que não me satisfazem) é que a arte (seja ela qual for) não possui hierarquia, governo nem patrão. Ela é baseada no sentimento, no pensamento, na troca livre de ideias, na ideologia, e não em padrões rígidos que possam tornar possíveis comparações do tipo "Melhor X Pior" e que possam ser aplicadas a todas as pessoas, como se fosse uma ciência. Prova de que essa aplicação é simplesmente impossível, é que grande maioria das pessoas que gostam de rock brasileiro não consideram a Pitty (vencedora da categoria no VMB 2010) como melhor nome da cena na atualidade, e grande parte delas sequer gosta de suas músicas (inclusive o autor desse texto).

Não existe, de forma alguma, "O melhor disco de 2010", "A pintura mais bela de todos os tempos", "A melhor peça de teatro de todos os tempos"... Pode haver tudo isso para mim, para o meu interior, para os meus pensamentos, enquanto "os melhores" para quem está lendo podem ser completamente diferentes, ou até convergentes. E é isso o que torna a arte tão sensacional, a capacidade que ela possui de causar em cada um de nós sensações diferentes, a ponto de nos dar a liberdade de escolhermos nossos melhores músicos, pintores, atores, poetas, e por ai vai.

Vejo que esses tipos de premiações são quase institucionalizadas e nunca questionadas. Isso me incomoda, pois torna o público passivo, sem pensamento próprio, perdendo o que a arte pode proporcionar de melhor, que é a reflexão. Não devemos deixar que uma sociedade tão hierarquizada e ao mesmo riquíssima em informações nos tire a riqueza da arte, hierarquizando-a. E isso não quer dizer que eu seja contra o reconhecimento do sucesso de artistas. Digo que sou contra a veiculação da idéia de que "mais famoso = melhor qualidade". Quando o termo "melhor" for trocado por "de maior popularidade" ou "de maior destaque", chegaremos a uma condição mais justa de premiar artistas. Afinal, todo ano rola um "Injustiçado" no Oscar, não?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Violência, paz no rio, UPP e blablabla

"Tem que tacar bomba na favela mesmo, foda-se quem tá lá!"

"Direitos humanos é o cacete!"

"Pena de morte neles!"

"Se reduzisse a maioridade penal não ia ser assim!"

Num momento em que tudo o que eu ouço são barulhos de tiro e helicópteros sobrevoando favelas, tudo o que eu quero é poder sair de casa sabendo que tem ônibus pra poder voltar, e a única coisa que eu posso fazer é torcer pra que poucas pessoas morram. Dai vem uma galerinha via Twitter e SMS pro programa do Datena, clamar por por paz através da violência? Na boa, vão se fuder, fascistada desgraçada! Que tal esconder uns bandidinhos nas suas casas e tacar bombas lá? Não me parece uma má ideia.

O governador vai a rede nacional dizer que a cidade está pacificada. Quem acredita? Há quem acredite que ele esteja se esforçando pra acabar com o tráfico. Se estivesse, muita gente de colarinho branco já tinha ido pra vala junto com traficante. Como um problema social pode ser resolvido quando só a Polícia sobe o morro? Por que, além de "pacificarem" comunidades, as escolas, esgoto, cultura, etc. não sobem também?

E você caiu nessa fantasia do Cabral? HAHA, pegadinha do Malandro!


(Charge de Carlos Latuff)

sábado, 20 de novembro de 2010

Esclarecendo

Há algumas postagens atrás (mais exatamente no mês de Junho), eu falava sobre a concepção do ódio e do preconceito que muitas pessoas têm, ao meu ver. No último parágrafo, redigi o seguinte: "O ódio carrega há séculos uma conotação perversa, que certas pessoas tentam incriminá-lo e abominá-lo radicalmente, enquanto na verdade ele existe invariavelmente e faz parte de nossas vidas. Não podemos negá-lo. Mas também não podemos fazer dele a base de tudo, é óbvio"

Não sei quantas pessoas leram esse texto, muito menos que tipo de reflexão ele foi capaz de proporcionar a quem leu. Fato é que essa minha afirmação pode ter indicado que eu seja relativamente tolerante a certos tipos de preconceito com os quais eu não sou (e nesse ponto eu posso estar sendo preconceituoso com o preconceito, mas minha abordagem não é essa). Digo isso graças à certa onda (não sei se esse é o termo certo, pois não tenho noção absoluta da 'adesão') de xenofobia que foi percebida nos últimos dias no Twitter. No ''Microblog", dois perfis, @Ju_Tedesco e @mayarapetruso, foram os principais focos de mensagens racistas, homofóbicas, bairristas e classistas. Não acredita? Analise o que foi postado em ambos os casos, a começar pelo primeiro a ser mencionado:
"O Brasil carrega nas costas 'peso morto' gente q vota com o estomago, eles são o fracasso da nossa nação"

"Homofobia sequer existe, é uma palavra inventada pelos gayzistas, aceitem isso. Não é crime e não existe"
"São Paulo sustenta o Nordeste, isso é um #fato, convivam com isso"
"Bom dia para todos, menos para os gays, pretos e nordestinos"

(Fonte: Blog do Miro)

O Fato de São Paulo ter a maior parte do PIB brasileiro não quer dizer que a matéria prima que torna isso possível seja toda de lá (e não é, nem em sua maior parte). O que mostra que a cidade (ou o estado) não é auto suficiente (nem nunca será), logo, há uma (inter)dependência dela com outras áreas do país, incluindo (e destacando) o próprio nordeste. No que diz respeito a negros e gays, o absurdo vai tão longe que eu não consigo nem achar palavras para discorrer sobre tal. O engraçado é que isso é postado supostamente por uma mulher, que (caso seja mesmo uma mulher, não um fake neonazista) provavelmente já sofreu discriminações de gênero, como a maioria delas. Será que sua visão é tão limitada a ponto de não conseguir enxergar que a discriminação para com as mulheres tem a mesma origem do que as que sofrem os 'grupos' anteriormente citados (ou seja, a herança de uma sociedade patriarcal, moralista, segregacionista e altamente hierarquizada)? Sinceramente, não dá pra entender
Já no caso de @mayarapetruso, a linha de pensamento é bem semelhante, embora restrito aos nordestinos. Veja:



E ela ainda ataca de pseudo-anarquista revoltadinha no Facebook:
O mais curioso disso tudo, é que as afirmações dela são completamente contraditórias (além de ignorantes). Já que a infeliz não curte pessoas do nordeste, por que ela estaria tão revoltada com a eleição do "Dragão" (Dilma)? Não foi no governo do PT onde muitos nordestinos voltaram para o nordeste graças a novos empregos de empresas grandes que lá se instalaram? E nos governos anteriores, a migração de indivíduos do nordeste pro sudeste não foi muito maior? Ela não deveria ficar mais feliz?
Ambos os perfis já foram deletados, não sei se pelos próprios usuários, ou pelas próprias redes sociais: Se a primeira hipótese for verdade, é uma pena, pois em vez de irem a público desculpar-se pelas merdas postadas, pediram pra cagar e foram embora. Se a segunda hipótese for verídica, mérito para os sites que não deixaram mensagens desse tipo serem propagadas.
Você pode chegar e argumentar: "Ah, mas você tem preconceito com Axé, Funk, gente fútil e mesquinha, cantoras/es pop etc." Tenho mesmo. Mas não odeio o axé por ele ter seus principais nomes na Bahia (que aliás, é a terra do Vivendo do Ócio, uma das minhas bandas nacionais preferidas), nem odeio a Bahia por isso (apesar de já ter viajado pra lá e não ter gostado muito). O mesmo vale para o Funk, não por ter suas origens na periferia (até porque, apesar de ter uma condição boa, moro num bairro suburbano do Rio de Janeiro), simplesmente por não ser um som que me agrada. A regra é a mesma para as/os cantoras/es pop, não gosto da música, do estilo e da atitude, seja quem for, de onde for. No que diz respeito a pessoas fúteis e mesquinhas, apesar de estarem mais associadas às classes mais ricas, não necessariamente dizem respeito a condição social. Conheço pessoas muito ricas que são humildes e pessoas relativamente pobres que agem como se fossem a Christiane Torloni nas novelas da Globo. Nada relacionado a lugar de moradia ou nascimento, condição social, gênero, cor de pele ou sexualidade. Esse tipo de discriminação eu realmente não tolero, principalmente quando a Xenofobia se faz presente na discussão política.

domingo, 31 de outubro de 2010

E o Resultado Foi...

O óbvio, é claro. Como o IBOPE já havia antecipado com meses de antecedência (numa forma nem um pouco polarizadora das eleições, escolhendo 3 dos 9 candidatos), elegemos, pela primeira vez na história, uma mulher para a presidência da república! O terceiro mandato presidencial seguido do Partido dos Trabalhadores. Um Partido que começou com uma história de luta bacana, mas que se corrompeu, traiu o movimento dos trabalhadores e governou para os ricos. Sem contar nos seus inúmeros casos de parlamentares, ministros, e secretários envolvidos em esquemas de falcatruagem. Vimos, durante anos, vários exemplos desse caso.


As três candidaturas que se apresentavam como ''principais'' nas eleições desse ano não representavam propostas substantivas para os reais problemas da população brasileira (com algumas pequenas diferenças que foram insistentemente abordadas em seus debates). A situação é obviamente favorável para as classes dominantes, uma vez que não teriam seus interesses postos em xeque. Na prática isso ocorreu através de tempo desigual na televisão, abordagem quase exclusiva nos jornais de TV e rádio, e boicote a 5 candidatos (3 de esquerda) em todos os debates de televisão. O resultado não poderia ser outro. E isso não é democracia nem aqui nem na casa do caralho. Ao contrário do que afirma a candidata eleita, não vivemos nem de longe um ''avanço democrático".


Mas ai cabe a pergunta: Por que raios o PT conseguiu se reeleger, mesmo com tantos escândalos, e com uma candidata que fez curso de oratória com a Gaga de Ilhéus? É uma boa pergunta. E a resposta pode ter várias vertentes. Uma dela está apoiada na figura do presidente com maior índice de popularidade da história. Outra, associada a dominação da máquina de publicidade pelo governo. Porém, a terceira e última que mencionarei está calcada em uma simples pergunta: Você conhece alguém que tenha uma vida pior hoje do que tinha em 2002? Não é difícil entender porque Lula é considerado por muitos o melhor presidente que o país já teve. É só olhar um pouco pra trás: FHC(consta na lista da postagem anterior), Itamar, Collor(Também consta), Sarney, Figueiredo, Geisel, Médici... É como diz o ditado: O que é um peido para quem já está cagado? As políticas ''sociais'' do governo Lula não foram nada além de um tapa buraco fajuto em uma estrada kilométrica completamente arrasada(por outros).


Chegou o segundo turno: O povo pobre estava com Dilma, isso era e foi notável pelo resultado das eleições. E isso foi o que me deixou mais puto. Não pelo fato destas classes subalternas apoiarem a candidatura dela. Mas sim pela reação que isso causou de certa forma em uma determinada parte da classe média, que se aprontou em apoiar o candidato José Serra, pelo simples fato de representar a candidatura da ''Oposição''. Tudo isso por causa de um complexo que nomearei simbolicamente de "Complexo de Dona Florinda". Essa galera que acha que o que sai na Veja é verdade incontestável, que se acha mais inteligente que os mais pobres e que pra eles se dão pão e circo, que acha que merecia morar em Londres/Nova Iorque/Melbourne pelo simples fato de saberem falar inglês, e que principalmente acha que qualquer pessoa que cogite dar voto ao PT é um lixo humano e merece ir pra vala comum. Enfim, gente que não se mistura com essa gentalha! Essa galera acha que o Brasil não é lugar deles. Mas é, o Brasil é o lixo que vocês merecem pseudo-tucanada filha da puta!


Fiquei na dúvida se votaria em Dilma (um voto crítico, obviamente), ou se anularia: Discuti isso com algumas pessoas e ouvi coisas do tipo: "Vai votar naquela sapatão?", "Vai votar naquela ladra?", "Vai votar na ex-terrorista?", "Vai votar em quem mandou tacar fita durex no Serra? Aquilo é agressão!"... Porra, agressão é soco no nariz, chute na cabeça ( Pra desentupir o 'célebo'), pontapé no saco, etc. E se é pra ser sincero, ele merecia era um tiro, e o partido dele uma bomba atômica em sua sede.

Vocês acham que caso ele tivesse sido eleito, não iria rolar esquema de filha da putice, lavagem de dinheiro, superfaturamento de obras...? Aliás, como rola dentro do partido, é só olhar a ficha dos parlamentares e ver quantos estão metidos em problemas com a justiça. E vocês ainda vêm clamar por ética na política? Defendendo voto nessa canalhada? Se estão com nojo do Norte e do Nordeste por terem dado mais votos à candidata do PT, se mudem dessa merda de país, fundem outra nação, e chamem toda a militância do PSDB com vocês, não farão falta alguma. Se querem ir contra a sujeirada na política, não ataquem um partido corrupto pra defender outro igualmente corrupto! É incoerente.



Não estou feliz com a vitória do PT. Mas como sempre é conveniente gozar com a pica alheia, dar-lhes-ei, meu sincero voto aos segundos colocados, palavras do fundo do meu coração: "CHUUUUUUUUUUUUUPA TUCANADA REACIONÁRIA DESGRAÇAAAAAAAAAAAAADA!"



Mas não se deixem abalar, vocês ainda terão muitas matérias na veja pra se deleitarem com a roubalheira do PT. Só que a revista esquece de mencionar as dos outros partidos, como os que vocês defenderam nessas eleições.



Mas ainda que esteja feliz com mais um vice do Serra (só os vascaínos devem ter votado nele), a melhor coisa que eu fiz foi me abster dessa canalhada toda. Esperemos que no próximo segundo turno, tenhamos candidatos que não se vendam pra máquinas publicitárias e que tenham algum tipo de compromisso real pra população brasileira. Enquanto isso, vamos ver o que acontece...

sábado, 16 de outubro de 2010

70 Pessoas que poderiam estar mortas no lugar de John Lennon

Neste mês de outubro, a lenda do rock, John Lennon, completaria 70 anos caso estivesse vivo. Porém, como há fãs perturbados e que são capazes de fazer qualquer tipo de coisa, temos hoje que pagar tributo ao astro. Em uma postagem comemorativa, a "Quer Ficar Com a Perna Grossa" Ltda. lança uma lista de 70 pessoas, que se tivessem ido no lugar do líder da maior banda de rock de todos os tempos, não fariam a menor a falta. A escolha foi feita de forma arbitrária e parcial, e caso alguém se sinta moralmente ofendido por um dos escolhidos, vá pedir direito de resposta na televisão, ok? Ai vai!

1 - Justin Bieber
2 - Pe Lanza
3 - Lady Gaga
4 - Faustão
5 - Bóris Casoy
6 - José Luiz Datena
7 - Wagner Montes
8 - Bush Pai
9 - Bush Filho
10 - Fiuk
11 - Sérgio Cabral
12 - Eduardo Paes
13 - Cesar Maia
14 - Eduardo Cunha (Deputado anti-aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo)
15 - Beyonce
16 - Rihanna
17 - José Serra
18 - Fernando Henrique Cardoso
19 - Fernando Collor de Mello
20 - José Sarney
21 - Garotinho
22 - A filha dele
23 - A mulher dele
24 - Marcelo Crivella
25 - Edir Macedo
26 - Silas Malafaia
27 - Paulo Maluf
28 - Dimba
29 - Marcelinho Paraíba
30 - Vampeta
31 - Dill
32 - Ivete Sangalo
33 - Cláudia Leitte
34 - Vera Fischer
35 - Dr. Ray
36 - Galvão Bueno
37 - "Craque" Neto
38 - Netinho de Paula
39 - Eurico Miranda
40 - Yudi (do Bom dia & Cia.)
41 - A garota que apresenta o programa com ele
42 - Luciano Huck
43 - Rodrigo Bethlem (um merda qualquer que é a favor do choque de ordem)
44 - Augusto Liberato (Ou Gugu, pros mais íntimos)
45 - Ratinho
46 - Cumpadi Washington
47 - Carla Perez
48 - Jacaré
49 - Sheila Melo (vai virando água corredeira abaixo, desgraça)
50 - Roberto Salles (Reitor da UFF)
51 - Sônia Abrão
52 - Leão Lobo
53 - Amaury Júnior
54 - Kiko do KLB
55 - Leandro do KLB
56 - Bruno do KLB
57 - Dilma Rousseff
58 - Britney Spears
59 - Guilherme Leal (Vice da Marina Silva)
60 - Fernando Peregrino
61 - Sandy & Júnior (Pra mim eles são a mesma pessoa mesmo)
62 - Leonardo (só não ponho o Leandro também porque esse já morreu)
63 - O rapaz da propaganda das lojas Promoinfo
64 - Pedro Fernandes Neto
65 - A mãe desse filho da puta
66 - David Brasil
67 - Raul Gil
68 - Dado Dolabella
69 - Luana Piovani
70 - Roberto Jefferson

A ordem dos enunciados foi de acordo com a memória, não em termos de prioridade, até porque, seria legal se todos fossem finalizados em conjunto, o Brasil e o Mundo agradeceriam! Mas e ai, quem vocês acham que merecia entrar nessa lista? Um abraço a todos que querem um mundo melhor, com menos lixo em nossas vidas! Awey

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Revendo alguns conceitos

O mês de Setembro já vai escorrendo por nossas mãos, e com ele, aproxima-se a data eleitoral. Mas não, não irei voltar ao assunto "Eleições 2010" novamente. Esse texto referir-se-á a uma série de reflexões que tive, por diversos motivos, nesse presente mês, ligados a três acontecimentos históricos de valiosa importância.

Um deles, como todo brasileiro deveria saber, trata-se do dia 7 de Setembro, dia de nossa Independência, declarada por Dom Pedro quando dava uma bela de uma cagada às margens do rio Ipiranga(Faço uso de licença poética, obviamente). O que leva a alguns sempre discutir até que certo ponto vai a nossa independência de fato. Vejo que neste caso a discussão sempre corre mais acerca da noção de soberania do nosso povo em relação ao território nacional do que de fato uma indepêndencia, uma vez que nenhum país em uma era globalizada pode se dizer 'auto-suficiente', como já afirmara o geógrafo Milton Santos em uma de suas obras. De fato, o que se ouve, é que muitas das vezes, nossos projetos 'desenvolvimentistas' acabam por atender os interesses do capital estrangeiro em detrimento dos interesses imediatos da população. E isso é verdade. Mas não vou chover no molhado.

A outra data a qual eu me referia(e na qual me aprofundarei mais intensamente), como já era de se imaginar, é referente ao dia 11. Em 2001, as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, foram atingidas por aviões e desabaram, matando muitas pessoas, o que deu inicio a um combate anti-terrorista Norte Americano sem precedentes. O Pentágono também foi alvo de ataques. A partir deste marco, veiculou-se na mídia uma série de informações contra o Islamismo e seus valores e princípios, gerando um temor geral dos ocidentais em relação ao povo muçulmano e a à sua religião, formando preconceitos etnocentristas através de informações omissas e tendenciosas. A partir dai, justificam ocupações militares no oriente médio, intervenções e sanções a alguns países, sempre colocando-se como defensores da igualdade e da democracia. Há certamente alguma coisa estranha nisso tudo. Há de se lembrar de muitas coisas que não são faladas, ou quando são, de forma muito superficial ou até mesmo pejorativa.

Já há alguns anos que o governo norte-americano ocupa militarmente regiões como o Iraque e o Afeganistão. Nesses processos, certamente o número de mortos já superou o do atentado terrorista tão demonizado(com até certa razão, porém com uma dose absurda de sensacionalismo). Os ataques e bombardeios são feitos geralmente a noite, para assim poderem destruir o que e onde quiserem com a falsa desculpa de que os lugares atacados são 'armazéns' de armas de destruição em massa (Isso provavelmente foi uma lição aprendida com a guerra do Vietnã, onde os estragos causados pelo Agente Laranja foram televisionados para todo o globo). Muitos dos soldados são pobres e vão para esses lugares lutar por algo que eles nem sabem ao certo do que se trata. Os filhos do engomadinhos governantes sempre se livram dessa. Colocam e destituem ditadores do poder, como foi feito com Saddam Hussein, de forma quase que arbitrária. Apoiam militarmente o Estado de Israel, que coloca palestinos em campos de refugiados! Não seria muita viagem lembrar que condenavam os campos de concentração dos nazistas na segunda grande guerra, e agora apoiam algo que não é muito diferente (e isso não se trata de hipérbole alguma, haja vista que há autores que fazem tranquilamente essa relação entre os campos de concentração e os de refugiados). Podia listar muitas outras coisas por aqui, que você dificilmente vai ouvir no Jornal Nacional, mas acho que os exemplos expostos já justificam o meu ponto de vista.


Mas o que eu gostaria de dar mais ênfase é a um episódio da história recente da América Latina, e que passa despercebido a cada ano. Falo novamente do dia 11 de setembro, porém do ano de 1973. Nesta data, acontecia um dos fatos mais tristes da história do Chile. O Governo da Unidade Popular, do presidente Salvador Allende, sofre um golpe de Estado, liderado pela elite do país, e COM O APOIO DO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, que pôs no poder o sanguinário Augusto Pinochet, dando início à mais cruel ditadura Latino Americana(vale lembrar que os EUA apoiam também neste mesmo periodo, ditaduras em outros páises, inclusive no Brasil) e o então presidente do Chile é ASSASSINADO quando tropas militares invadem o Palácio de La Moneda, sede do governo. Allende havia sido eleito DEMOCRATICAMENTE pelo povo chileno. E em seus poucos três anos de governo conseguiu implantar uma reforma agrária e a nacionalização de empresas estrangeiras. Feitos esses, que estão diretamente ligados às ideias de soberania popular e democracia que foram abordadas anteriormente. Allende anteriormente, em 64, perdera as eleições para o democrata cristão (não porra, não é o Eymael) Eduardo Frei, direitista, que venceu graças à uma máquina publicitária montada com a ajuda da CIA.


Mas por qual motivo será que este evento histórico de suma importância não tem a mesma repercussão que os atentados às torres e ao pentágono? Será esta uma tentativa de vitimização que o governo norte americano tenta fazer pra se aliviar das mortes e torturas que já causou no resto do mundo, usando como exemplo, as vítimas do atentado? E cabe aqui também outra pergunta: Quem é o terrorista, afinal? É o fundamentalista que joga os aviões e que se explode em praças públicas, ou é um aparato estatal burocrático de dimensões política, econômica, social e cultural, que mata pessoas das mais variadas formas(inclusive de fome), oprime e subjuga? Minha resposta para tal pergunta é a seguinte: Ambos! Porém o segundo, com um grau de influência e dominação maiores, é mais perverso e sanguinário.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mas que porra é essa?

Passaram-se algumas semanas desde o término das minhas queridas férias, e eis que teria que voltar a frequentar a minha amada e longínqua Universidade Federal Fluminense. Porém, neste curto período de felicidade, que só durara por três míseras semanas, pude desfrutar dos confortos de uma vida de um eterno vagabundo. Nele, tive a oportunidade de ficar acordado até a hora em que desse na telha, e como consequência disso, pude me permitir assistir a diversos programas esdrúxulos da madrugada televisiva(Pros punheteiros de plantão, aviso que não fiquei assistindo Multishow, Cine Privê, muito menos Tele Cine Action). Até então, nada muito anormal ou peculiar. Eis que eu me deparo com algo que mudou a minha vida enquanto
telespectador:
A PROPAGANDA DO SUPERPAPO!

Exatamente, é isso mesmo, não se assuste. Quando eu digo que esta propaganda mudou a minha vida, eu digo que foi para pior. Se você já a assistiu, sabe o motivo pelo qual eu digo isso. Se você não a assistiu, deve estar pensando "Ah o Matheus tá sendo sensacionalista, é apenas mais um comercial de má qualidade que ele arrumou como desculpa pra fazer um texto praquele blog dele". E é verdade. Porém, esta não é uma propagandazinha leve de 2 minutos na qual você olha, sente uma pontada de vergonha alheia e ela passa, daí você volta a curtir o seu programinha. Anúncios assim existem aos montes, como é o caso da Tigre, do Mundial(o supermercado), a TVA(a mulher torcendo pro Uzbequistão é triste demais), a NET com a Claudia Leitte, a Ipiranga e os seus Kilômetros de Vantagem, o Protex e seus 100 versos que não rimam, sem contar nas propagandas eleitorais pra Deputado Estadual. Mas a do SuperPapo já se tornou quase um programa, não apenas um mero anúncio publicitário. Prova disso é que ela ocupa um espaço diário de mais de uma hora na Rede TV. Ou seja, dependendo do seu humor, ou é tortura, ou são momentos de risadas infinitas, pois ela se repete milhares de vezes, assim como o verso de "A Volta do cão arrependido", brilhantemente recitado pelo mestre Chaves.

Mas pra quem não sabe/não faz a menor ideia do que eu estou falando, contar-lhes-ei do que se trata. Simples assim: Todo mundo sabe que comerciais de redes de bate-papo tem um orçamento meio baixo, dai a qualidade do som, do cenário e quiçá dos profissionais de atuação envolvidos ficam claramente prejudicadas. E isso é um prato feito pra você que está assistindo ter a tão famosa vergonha alheia. Por quê? A resposta é simples. Redes de bate-papo geralmente gostam de passar a impressão de serem modernas, com gente bonita, descolada e super na moda. Mas o que aparece é exatamente o contrário. Pessoas não tão bonitas assim, cenários completamente sucateados e um roteiro completamente digno de virar webhit, assim como Lídio Mateus cantando Lei de Gaga.

Começa assim: Uma mulher pseudo-gostosa anuncia o produto e começa a falar coisas boas sobre a rede. Diz que há pessoas interessantes, legais, e que querem te conhecer. No final dá o número do chat e fala sobre os preços. Até ai nada que o diferencie dos demais. Mas é a partir daí que a graça(pra quem a vê) se desenrola. Começa a rolar uma musiquinha de fundo em italiano (aparentemente uma musica romântica), e ai começa uma narração sobre a vida de um rapaz. Ele reclama que trabalha muito, mora sozinho, não tem tempo pra nada, não tem amigos, e queria arrumar uma namorada. (Pausa para os comentários: PORRA! Quem não tem amigos, só vive no trabalho, e não consegue pegar mulher nenhuma NÃO é interessante muito menos descolado.) Eis que ele tem a incrível e genial ideia de ligar para o SuperPapo pra ver se consegue sair da fossa. Na narração, ele começa dizendo algo do tipo "Conheci uma menina muito legal, a nossa conversa foi ótima e a gente marcou de se encontrar amanhã na hora do almoço. A gente se conheceu no... superpapo". (Pausa para os comentários: Deu pra sacar a vergonha alheia até na forma com a qual ele fala de como ele conheceu sua amadinha. A hesitação presente na fala do personagem indica auto-humilhação, ou seja a propaganda deprecia a si mesma.) A saga do personagem sem nome vai se desenrolando. Ele fica apreensivo esperando que a hora do almoço chegue logo, como um menininho de doze anos que não sabe o que fazer quando pede pra ficar com a menina mais bonita da sala. Ele chega ao local de encontro, um local muito escroto, que me lembra o Bar do Seu Carlos (o Náufrago), onde eu fazia as minhas refeições na época de pré-vestibular(lugar este que ficava próximo à um valão, no bairro da Vila da Penha, no Rio de Janeiro). Um lugar nada romântico, com pessoas feias que comem comida podre. Ele chega, e pensa "Ela não veio". Mas espera, pois ela poderia estar atrasada. Nesse tempo, milhões de pensamentos existenciais passam por sua cabeça. Eis que chega a menina de seus sonhos, e ele resolve puxar assunto com ela pela pior forma possível. Mandando um bilhetinho via garçom de buteco. (Pausa para os comentários: PUTA QUE PARIU!!!!!!!!!! Por que não foi lá e falou decentemente? Precisava mandar bilhetinho de admirador secreto?). Eles se conhecem, se amam e terminam correndo e brincando em um parque mais abandonado que o parque Ary Barroso, em frente ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Rio de Janeiro.

Mas não acaba por ai. Aliás, a melhor parte da propaganda vem logo em seguida. Começa uma música com dois cantores, um homem e uma mulher. Ela parece a Ximbica. Ele parece o David Brasil, só que metido a rapper e sem a gagueira. As três primeiras estrofes são cantadas pelo cara, e a última(porém não menos irritante), é cantada pela mulher. Vejam a letra:

“Ficar sozinho não é minha opção,
todo mundo tem alguém, também tenho um coração.

No meio da noite na pista na balada,
tudo muito excitante mas não dá em nada.

Uma noite apenas, uma noite e nada mais
eu me entrego de cabeça, isso não me satisfaz.

Quero entender me entregar, sorrir curtir e te encontrar,
quero é te amar e te beijar fugir contigo desse lugar.”

Mas quem é que ''na pista, na balada" vai se entregar de cabeça? Só sendo muito trouxa, caralho!
Esses míseros versos poderiam ser destrinchados pelo resto do dia a fim de uma reflexão mais profunda, mas esse texto já tá me deixando meio retardado.

Fato é que precisamos de melhores marketeiros e publicitários. Se não a televisão e quiçá a internet estarão em pouco tempo afundadas em coisas desse tipo. E como diria Regina Duarte, "Eu tenho medo".

Pra quem quiser ir acompanhando: http://www.youtube.com/watch?v=2IWtfD5cZQ0

terça-feira, 27 de julho de 2010

De volta à realidade

A Copa do Mundo acabou há quase um mês, e para a tristeza do povo brasileiro, aquele timeco medíocre do Dunga não conseguiu voltar com a taça(merecidamente, diga-se de passagem). Pintamos nossas ruas, nossas casas, nossos rostos, nossos cachorros, até (para os mais radicais) nossas bundas para torcer pelo nosso país nessa competição que desperta interesse até nos mais desinteressados por esportes. Nos juntamos a um monte de gente em lugares públicos ou privados, fazemos vaquinhas pra comprar tinta de diversas cores(principalmente verde e amarela), carne pra fazer churrasco, bandeirinhas, chapéus, cornetas, camisas e (como lançamento da copa de 2010) a incrível vuvuzela! Nesse ano, mais especificamente, nos juntamos até na web pra mandar o desgraçado do Galvão Bueno calar a porra da boca! E ainda por cima conseguimos enganar uma penca de gringos com isso! Infelizmente, o hexa não veio, mas isso faz parte do esporte.

Tudo isso que eu acabei de mencionar acima faz parte de nossa cultura. Mais do que isso, serve pra mostrar pra nós mesmos, que somos capazes de nos mobilizarmos em torno de uma causa, a partir de nossos esforços e da nossa vontade. Falo isso porque, daqui a alguns meses teremos algo muito mais importante do que um torneio de futebol(sem querer tirar a magnitude do evento anteriormente mencionado). Obviamente me refiro às eleições, que este ano (como de costume) serão para Presidente da República, Senador, Governador, Deputado Federal, e Deputado Estadual. Ou seja, só não estaremos escolhendo nossos prefeitos e vereadores. Logo, subentende-se que grande parte de nossas vidas enquanto seres sociais será definida neste mesmo ano em que ocorreu a Copa do Mundo(coincidência, não?). Portanto, para que não continuemos nas condições de falcatruagem (com um pouquinho assim de vadiagem) atuais, é necessário que nos orientemos melhor na hora de escolhermos os nossos queridos (ou não) candidatos.

Precisamos, antes de votarmos em nossos representantes, saber a qual partido tal postulante ao cargo está filiado, e qual é a posição política que tal partido tem no cenário nacional. Em outras palavras, temos que saber quais são as ideias que estão sendo defendidas por determinado(s) grupo(s). E se na trajetória política deste indivíduo houver diversas mudanças de partidos, nos quais estes sejam completamente distintos, é sinal de que aquele está provavelmente mais preocupado com o poder do que com o bem estar geral. É o caso do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que já foi do PFL(atual DEM), PDT, PV, e agora está no PMDB, onde finalmente conseguiu ser eleito para um cargo de alta importância. Há tempos, chamava o presidente Lula de corrupto e ladrão, hoje aparece abraçado com ele em qualquer lugar. Daí, também é importante saber a história do candidato e do partido em que irá se votar. Um candidato que já esteve envolvido em diversos esquemas de filhadaputice, de um partido repleto de casos de corrupção, não deve ser muito confiável (exemplo recente é o caso do querido Arrudinha, no qual não preciso nem tecer comentários). Por fim, vêm as análises de propostas, que são de suma importância. Um candidato fechado à discussões e debates, provavelmente não vai querer ouvir o povo alguma hora caso seja eleito. E se for pra fazer uma propagandazinha contra alguém, já adianto que o atual governador do Rio de Janeiro e candidato a reeleição, Sérgio Cabral, declarou que não participaria de nenhum debate na televisão. Depois mudou de ideia, devido à pressão da imprensa e de outros candidatos!

Porém, apesar de tudo isso, precisamos saber também quais são as competências de cada cargo público. Dai vai uma breve explicação pra quem não sabe, ou ainda se confunde com as funções de cada um:

* Deputado Federal: A função do deputado federal é a de propor e votar as leis federais, isto é, as leis que valem para todo o território Brasileiro.

*Deputado Estadual: Compete aos deputados estaduais a função de legislar, no campo das competências legislativas do Estado, definidas pela Constituição Federal, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar e derrogar leis estaduais.

*Senador: Ao contrário dos deputados, que representam os eleitores, os Senadores representam os Estados dentro da Federação. Entre suas prerrogativas, estão as de aprovar as dívidas dos Estados, homologar a diretoria do Banco Central e dar a decisão final quanto aos acordos internacionais a serem firmados pelo governo. Eles também podem propor leis e fiscalizar as ações e gastos do Executivo. O Mandato de um Senador é de 8 anos. Então, porra, vê se escolhe direito pra depois não termos gente apanhando em Brasília pedindo pro Sarney ralar peitinho.

*Governador: A direção da administração estadual e a representação do Estado em suas relações jurídicas, políticas e administrativas, defendendo seus interesses junto à Presidência e buscando investimentos e obras federais. Este Cargo é o mais elevado cargo político que representa a autoridade máxima do poder executivo

*Presidente: O Presidente é a autoridade máxima do poder executivo nacional. São delegadas a ele as tarefas de Chefe de Estado. Seu mandato é de quatro anos podendo se reeleger (uma única vez) em eleições futuras, é eleito por voto secreto e direto. É dever do presidente zelar pelos direito da soberania nacional, defendendo seu país e a nação que nele habita.


Com isso, poderemos minimamente escolher decentemente algum candidato, embora entre a nossa escolha, e o candidato ser eleito, haja uma grande diferença. Mas não há porque desanimar. Chega de ficar escolhendo indivíduos só por causa de um ''Estamos juntos com você", ou por causa de um Outdoor com rostinho bonitinho, ou pelo fato dele morar perto de você! Chega dessa merda, dessa palhaçada! Vamos parar tratar a política como algo que só está presente em nós de 2 em 2 anos, uma vez que ela não se restringe somente à politica partidária! Somos seres que se relacionam uns com os outros, portanto somos seres sociais, seres políticos(até os mais anti social de todos, ou até o mais radical dos anarquistas), portanto, bom, senso, organização, e conhecimento são essenciais pra que a vida de todos nós melhore! A discussão sobre política (em suas várias áreas) tem que se tornar algo que faça parte de nossa cultura popular, não ser vista (por nossos jovens principalmente) como assunto de gente careta e sem graça!

Diferentemente dos textos anteriormente postados por esse mesmo autor (e apesar da qualidade duvidosa dele), acho que este realmente tem alguma utilidade e importância. Portanto, se você também o achou, peço que divulgue-o, uma vez que quanto mais pessoas o lerem, melhor ele atingirá os seus objetivos. Obrigado, e beijos no cérebro!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Manifesto contra o Pop.

Quem me conhece sabe bem que eu nunca fui muito fã de música pop. Na verdade, tenho um nojinho desgracento desse estilo musical. Seja pelos refrões chicletes, ou pelas letras estilo ''Bicicleta Ergométrica'' (que não te levam a nada e a lugar algum), artistas que fazem muito sucesso com essas batidinhas eletrônicas grudentas nunca desceram pela minha garganta. Até ai tudo bem, todo mundo tem um gosto musical com o qual não se identifica, comigo é a mesma coisa. Mas tem certas coisas que andam dizendo ultimamente nos meios de comunicação que me inquietam.

Tirando raríssimas exceções como Madonna e Michael Jackson (embora o segundo, antes de morrer, estivesse em um quase completo ostracismo), o cenário pop, em termos de sucesso, foi feito quase que exclusivamente por músicas-relâmpago, que dentro de alguns meses já se tornam obsoletas e que logo são substituídas por outras. Tudo como se fosse uma natureza do Mainstream, um processo semi automático, no qual a maioria das pessoas nem se pergunta muito os motivos disso tudo. Elas simplesmente trocam as musicas como se fossem produtos quaisquer, na velocidade que o mercado demanda. Até ai nenhuma novidade. O que me parece diferente, especialmente nos últimos dois anos é a forma como esses sucessos repentinos são encarados. Porque até então todos eles soaram como ''músicas legais que vão tocar no rádio por um tempo e depois serão chamadas de velhas''. O processo, em si, não mudou. Mas agora estas canções não são vistas mais como músicas legais, simplesmente. Me parece que todo mundo acha tudo MUITO FODA e revolucionário e que vai ficar marcado pra todo o sempre. O que não é verdade.

Os dois ícones, que ao meu ver tiveram mais destaque nos últimos anos(como revelações) foram Amy Winehouse(embora no fundo a música dela tenha uma mistura de vários ritmos, mas que no todo acabou sendo chamado de pop) e a maldita da Lady Gaga. Ambas foram consideradas grandes modificadoras do cenário pop, que chegariam pra mudar a cena de vez, que iam mudar a história da música, que são ícones da expressão através da música, que iam fazer o caralho a quatro, etc e tal. A primeira, depois de tentarem fazê-la ir pra Rehab diversas vezes, parece que perdeu um pouco de espaço, e suas músicas estão sendo menos lembradas ultimamente. Já a segunda vive o auge, a ponto de acharem qualquer coisa que ela faça, o gesto mais foda do mundo. Se no próximo clipe que ela lançar, for uma única cena da mesma enfiando um vibrador no rabo e gemendo loucamente, todo mundo vai aplaudir de pé. Enquanto a música que rola é algo no qual eu ainda não achei adjetivos pra descrever. Vejam com seus próprios olhos:

''Just dance, it's gonna be okay da da doo-doom
Just dance, spin that record babe da da doo-doom
Just dance, it's gonna be okay
Da da da
Dance, dance, dance
Just, just, just, just dance''

Em bom português:

''Apenas dance, vai ficar tudo bem da da doo-doom
Apenas dance, gire esse disco querido da da doo-doom
Apenas dance, vai ficar tudo bem
Da da da
Dance, dance, dance
Apenas, apenas, apenas, apenas dance''

Agora eu te pergunto: O que é que tem de diferente nessa caralha de música? Se alguém puder me explicar, por favor, faça-o!

Espero que esse seja mais um fanatismo passageiro, pois caso eu esteja errado, é sinal de que vivemos tempos sombrios!

ps: se você gosta de música pop e não gostou da postagem, um grande e sincero ''Vai tomar no cu'' pra você!

domingo, 6 de junho de 2010

Cultura de ódio x Respeito/Gostar hipócrita

[Bem, essa é a segunda vez que eu vou escrever esse texto. Dá primeira vez tava ficando até legalzinho, mas daí apagou tudo do nada. Então agora eu estou com raiva por causa disso, logo, o texto pode ser prejudicado. Mas vamos ao que interessa!]

Em tempos de Internet e revolução tecnológica(se é que esse termo pode ser apropriado), muitas pessoas tem acesso a diversos veículos de comunicação e informação, e podem também dar os seus respectivos pareceres em relação aos diversos acontecimentos do mundo livremente(sejam esses acontecimentos relevantes ou não para as nossas vidinhas medíocres). Por exemplo, neste blog, eu comento(com total parcialidade, diferentemente do que tentam fazer os jornalistas investigativos) sobre coisas que são completamente banais, tipo a desvalorização das pessoas que trabalham com máquinas de fotocópias, ou coisas que podem até ter lá a sua importância(?). Em outras ferramentas desse tipo, como o twitter, várias pessoas fazem isso, mas em 140 caracteres. Há também, como exemplo mais recente, os vídeo-blogs, onde o cara faz mais ou menos a mesma coisa que eu faço aqui, só que usando a sua voz, e com uma câmera gravando. Caras como Ronald Rios e Felipe Neto já são quase celebridades na web. O sucesso do primeiro foi tamanho, que até conseguiu arrumar o seu espacinho dentro da MTV. Enfim, fato é que cada vez mais, mais pessoas tem se expressado através da rede mundial de comunicação. E minha abordagem será sobre a forma como as pessoas tem se expressado ultimamente, obviamente ignorando os erros gramaticais que são sempre cometidos, pois isso não caberia nem em um livro, muito menos em um texto.

Não é incomum ver em algum desses meios de comunicação citados no parágrafo anterior, pessoas dizendo que odeiam diversas coisas. E a lista de coisas odiadas pode variar bizonhamente, desde ''Eu odeio quem caga de cócoras'', ''Eu odeio quem odeia gatos'', ''Detesto quem senta do meu lado do ônibus'', ''Não suporto gente que dá o rabo''(Tipo de ódio sem noção) até ''Odeio Axé'', "Odeio pagodeiros'', ''Odeio Matemática'', ''Odeio professoras mal comidas'', etc. (Tipo de ódio exacerbado, mas mesmo assim compreensível e justificável). Ou seja, parece que se criou uma cultura de ódio, onde odiar até a mais pequena das coisas virou uma lei. Em outras palavras, parece até que o ódio se banalizou e virou moda.

Do outro lado da moeda, há pessoas que são contrárias a isso, porém igualmente radicais em seus discursos, e que acham que qualquer tipo de ódio é puro preconceito e uma enorme falta de cordialidade. Mas ora, quem é que não está carregado de preconceitos? E quem disse que temos que ser bonzinhos com tudo e com todos? Um belo exemplo disso, foi quando o meu querido primo Isaac Carvalho falou que eu fui preconceituoso quando disse que CPM 22 era uma merda e que qualquer cover que tocassem deles ficaria melhor do que a música original. Então segundo esse preceito eu deveria me calar diante a péssima qualidade sonora dos caras e mostrar um falso respeito, que ao meu ver, eles não merecem?

O ódio carrega há séculos uma conotação perversa(principalmente a partir de certos preceitos ideológicos da religião), que certas pessoas tentam incriminá-lo a abominá-lo radicalmente, enquanto na verdade ele existe invariavelmente e faz parte de nossas vidas. Não podemos nega-lo. Mas também não podemos fazer dele a base de tudo, é óbvio!

domingo, 9 de maio de 2010

Máquina do tempo

Nunca fui daqueles que olham pro passado e o veem como uma época de plena felicidade, onde os seres humanos viviam em harmonia com tudo ao redor e talz. Sempre rejeitei um pouco esse saudosismo romântico de grande parte dos poetas. Me lembro bem das coisas ruins que aconteceram há tempos atrás, e não sei por que acabo de alguma forma me atendo a elas. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do ponto de vista. Mas fato é que nos últimos dias eu ''mudei de ideia'' e comecei a me lembrar bastante das coisas boas da minha infância.

Depois de diversas conversas sobre Toy Story, Power Rangers e Caverna do Dragão(ok, teve também sobre os Ursinhos Carinhosos, mas deixa pra lá) com a minha querida Ana Carolina(a grande culpada por eu estar escrevendo esse texto, um beijo, Carol), concluí o que eu já pensava sobre eu ser uma eterna criança. Lá estávamos nós, no meio do SAARA(o centro de comércio, não o deserto, é claro), procurando loucamente pelos bonecos dos Rangers que morfavam (quem é da minha idade sabe do que eu to falando), que eu tinha quando criança e fiquei muito puto(a ponto de querer xingar muito no twitter)quando os perdi. Quando achamos, e vi a coleção quase completa, senti como se tivesse voltando a uns 13 anos atrás e me lembrei de como era bom brincar com aqueles brinquedos velhos, fazer com que todos os bonecos caíssem na porrada uns com os outros, com que rolasse a maior pederastia entre os casais, e dar o final que eu quisesse a qualquer brincadeira hipotética. Como era legal brincar na água, fingir que eles morriam todos afogados graças a uma onda gigantesca gerada por algum vilão, e que depois uma força sobrenatural ressuscitaria todo mundo e o vilão morreria de um jeito mais escroto do que como eu geralmente morro nos meus sonhos estranhos. Ah que saudades...



E quem nunca pensou que os seus bonecos tinham vida própria? Atire a primeira pedra quem nunca foi dar aquela conferidinha pra ver se tudo estava nas mesmas posições que antes. Principalmente depois que o clássico da Pixar foi lançado, eu e outras crianças mongolóides ficamos com essa certa nóia, que até era divertida, gerava várias teses acerca da vida de seres supostamente inanimados.

E como falar de infância sem lembrar do Chaves e do Chapolin? Quem nunca teve vontade de ter uma barraquinha de refrescos, ou plantar uma árvore do dinheiro, ter uma bola quadrada(ou até mesmo aquela gigante que o kiko tinha), recitar ''A volta do cão arrependido'' 65 vezes, cantar ''Que bonita sua roupa'' em coro, ter uma marreta biônica, tomar pílulas de nanicolina, lutar com uma múmia, ter a varinha do ''Chirrin-Chirrion do diabo'', nomear o próprio cachorro de Satanás ou Madruguinha, ter um tabuleiro de xadrez para principiantes, comer um sanduíche de ovo, escrever na máquina de escrever com uma tecla só, desenhar uma Xinforínfola, tomar uma poção pra ficar invisível etc.

É nessas horas que eu queria ter uma máquina do tempo...

domingo, 2 de maio de 2010

Eu não apóio.

Desde o ano passado, rola uma parada no meu querido chiqueiro chamado Brasil, que nós, meros mortais, chamamos de Lei Seca. Uma lei que no início causou bastante polêmica acerca do uso dos ''saudáveis'' bafômetros e que a galera que curte uma caninha de leve ficou meio bolada. Mas se você, caro leitor, ao começar ler esse esse texto associou o título do mesmo ao meu posicionamento diante de um contexto onde tal lei é vigente, lhe digo que não tem nada a ver. Eu na verdade nem sei qual é o meu posicionamento diante disso. Acho que no momento sou contra porque outro dia fiquei parado num engarrafamento causado por uma blitz dessas. E também pelo fato de ser uma lei que resulta da falta de educação do povo, o que de fato é triste (Mas que não deixa de ser importante e necessária). Minha abordagem não será sobre a lei em si, e sim sobre a galera que se sentiu incomodada por ela e começou a ironiza-la.

Dos últimos meses pra cá, o governo lançou uma propaganda ferrenha da Operação Lei Seca, Em trens, ônibus, táxis, Metrô, falando pra população largar seus carrinhos alegres, festivos e bêbados pra andarem nesses meios de transporte(como se eles fossem ótimos, mas ai é outro papo). E como eu disse, a galerinha que ficou meio puta com isso começou a parodiar esses anúncios. Foram cartazes, adesivos e camisas de vários tipos, com dizeres do tipo: "Operação Lei seca: eu odeio'', ou ''Operação fora Cabral: eu apóio'', enfim, uma série de piadistas contratados pela equipe do Zorra Total que tiveram o papel de esculhambar, de forma engraçada e inovadora. O problema(que ocorre bastante no programa televisivo anteriormente citado) é quando a piada começa a ficar repetitiva e banalizada, e a galera não saca a hora de parar. Depois dos exemplos de paródias citadas apareceram coisas do tipo ''Operação Asfalto Liso: eu apóio'', ou ''Operação Pentada Violenta: Eu apóio''(essa foi o ápice). Se não derem um basta na falta de noção dos comediantes daqui pouco pinta uma ''Operação meu pau no seu cu: Eu apóio''. Isso me lembra crianças, que quando falam algo ençraçado e alguém ri continua tentando fazer as pessoas rirem falando a mesma coisa. Meu pai gosta muito de fazer isso também, mas ele é um ser humano a ser estudado a parte.

O exemplo de piadistas forçados não se limita aos odiadores da lei seca, é óbvio. Esses foram apenas os que me fizeram atentar para tal realidade. Outro exemplo mais recente, foi quando os caras do Hermes & Renato(que infelizmente se venderam pro dinheiro sacrossanto da rede Record, diga-se de passagem) fizeram o genial Tela Class(creio que todos saibam o que é o Tela Class, se você não sabe é porque ainda não viveu), uma serie de egraçaralhos de plantão já se prontificaram à seguir os passos dos humoristas de verdade, fazendo a mesma coisa com filmes igualmente toscos. Alguns até ficaram bons, como ''Miguel, o comedor de cu''. Mas tem gente que acha que o simples fato de se adicionar palavrões a uma dublagem vai fazer um monte de gente rir. É o caso do ''Tráfico na vila''(Não sei nem se esse vídeo é anterior ou posterior ao Tela Class, mas o que importa é que é uma merda), onde meia dúzia de desocupados modificaram a dublagem de um dos maiores clássicos da televisão chamado Chaves e simplesmente assassinaram o humor sutil e inocente do seriado!
Ainda tem muito mais a se abordar a respeito dos aspirantes a piadistas, mas que por efeito de tempo, preguiça e sono, não mencionarei.

Espero que vocês, assim como eu, tentem deixar claro pra esses malditos que a arte da piada é pra poucos. Por isso, eu não os apóio(entendeu agora o título do texto né?)

Só por questão de créditos, Gostaria de agradecer a Gabriela Iba, Letícia Mose e Rodrigo Monteiro por me fazerem lembrar que a lei seca é uma Lei federal, e não estadual, como eu pensava.

Beijos na retina de todos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Stand Fat Comedy




Depois de um breve hiato, resolvi retomar as atividades dessa bagaça que alguns gostam de chamar de blog. Caros (poucos) frequentadores do ''Quer ficar com a perna grossa? Ltda.'', espero que tenham sentido a minha ausência.Enfim, Vamos ao que interessa.



Recentemente, quando conversava com a minha querida Ana Carolina(Carol, se tiver lendo, um beijo pra ti, ok?), falávamos sobre Stand Up Comedy, um estilo de peça teatral muito popular nos Estados Unidos da América, e que começou no Brasil há uns 6 anos, mas que ganhou muita força e popularidade há uns 2. Dentre as diversas observações que fizemos, foi a de que a maioria dos atores(não sei se o nome certo pra quem trabalha com stand up é ator, mas por falta de léxico, vai esse mesmo) de tal tipo de trabalho, ao menos em terras tupiniquins, são gordos.
A partir daí, quando disse que algumas pessoas já me disseram que eu levaria jeito para tal (algo que discordo plenamente), pensei que sofreria algum tipo de ''exclusão da panela de banha'' pelos profissionais do ramo, caso entrasse nele. Até porque, quem assiste ou já assistiu alguma peça desse tipo, com certeza já ouviu o comediante gordinho reclamar dos problemas de peso e da impossibilidade de se comer o que quiser. A lista é extensa: Fernando Ceylão(o pioneiro-foto), Leandro Hassum(o gordo do Zorra Total), Fábio Porchat(que nem é tão gordo assim), Felipe Absalon, e por ai vai. Todos geniais em seus textos, mas sempre com um tópico em comum: ''Ser gordo ou não ser, eis a minha indaçação''. O que eu acho engraçado acerca desse tema, é que o narrador que o cita, depende da sua forma física para manter o seu texto vivo. E ele ainda ganha dinheiro com isso. É como um jogador de futebol, que precisa ficar numa forma ideal para seu trabalho. Sendo que a forma requisitada, nesse caso, é a de rolha de poço. Então seria contraditório eles reclamarem da sua própria gordura, se é ela que proporciona tanto entretenimento(que eu acho fantástico, diga-se de passagem).

Mas então, por que ter medo de ser feliz comendo todas as deliciosas besteiradas que existem no mundo?Como diria a GRAAAAAAAAAAANDE filósofa Pitty: "Seja você, mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarroooooooooo...'' (Ok, eu sei que Pitty é uma merda, mas essa música é legalzinha)
Poxa. galerinha, vamos liberar a coxinha, o pastel, a batata frita e tudo mais. Sem culpa e sem medo de sofrer retaliações por causa do peso. Até porque depois que morre, todo mundo fica fininho!

Ok, fiquei pensando por volta de meia hora em como concluir esse texto, e não cheguei à ideia nenhuma. Mas como eu acho que já passei o raciocínio que eu pretendia passar(apesar de achar que isso ficou muito esquisito), me dou ao luxo de parar por aqui. Até porque isso não é uma redação escolar, então não preciso de parágrafo de conclusão, certo?

Beijos no crânio de quem teve paciência, juro que na próxima postagem eu vou ser mais dedicado. Até mais

sábado, 27 de março de 2010

A mobilização pelo banal.


[O objetivo desse texto não é analisar um(ns) fato(s) especificamente, mas ter uma visão mais ampla acerca da repercussão dos mesmos e como nós reagimos a isso, em comparação com outros fatos.]

Eu havia prometido a mim mesmo que ficaria alheio a tudo isso. Mas a insensatez, a falta de lógica e de princípios de boa parte do povo brasileiro me deixa um tanto quanto confuso.
Pra começar, as já corriqueiras brigas de torcedores de times de futebol sempre me pareceram extremamente toscas. Ok, é ótimo torcer, vibrar, tirar sarro do time rival, gritar que nem um louco quando o desgraçado do atacante perde um gol e etc. Mas bater em alguém por estar usando a camisa de um time diferente do seu é no mínimo fundamentalismo (semelhante ou até pior do que o religioso). Pior, unir grupos(ou bondes, caso queira chamar assim), com músicas ameaçadoras e marcar brigas pós-jogo é coisa (como diria meu pai) de quem tem merda na cabeça. Aí eu pergunto: Por que (e pra que) tudo isso?

Mais recentemente, na história do nosso lindo e belo país, depois que aparecera um 'reality show' chamado ''Big Brother Brasil'', outro fato me gerou uma dúvida que me instiga até hoje: Por que (e pra que) isso gera tanta polêmica e discussão, a ponto de pessoas se tornarem chatas (e algumas chatas para C-A-R-A-L-H-O) quando passam a falar só disso? É como se toda discussão levasse a esse ponto e ficasse nele durante uma eternidade. Tem até uma galerinha ''brainless'' que acompanha a porra toda nos programas de fofoca. Ok, (antes que me chamem de radicalista e sem graça)beleza, é um programa de entretenimento que até tem lá a sua graça, mas ai eu volto a pergunta do parágrafo anterior: Por que (e pra que) tudo isso?

Enfim, não é por causa disso que eu estou escrevendo esse texto. Na última madrugada, tive o desprazer de acompanhar o desfecho e a repercussão do julgamento do casal Nardoni. 4 Canais de televisão(canais abertos) transmitindo o caso passo a passo. Uma porrada de gente nos arredores do local do julgamento, faixas, bandeiras, camisas, uma imensa mobilização da sociedade, em prol da condenação do casal. Até mesmo a galera do Twitter só falava disso. Mas antes que alguém pense que eu sou algum tipo de ser insano e/ou defensor de homicidas, já faço questão de desmentir isso tudo. O meu ponto não é esse. Mas aí eu faço a mesma pergunta pela terceira e ultima vez: Por que (e pra que) tudo isso? Esse não foi o primeiro e não será o último caso de homicídio de crianças no mundo, independentemente das particularidades que ele possa ter. E independentemente da sensação que isso possa gerar em cada um, isso não muda pra valer a vida de ninguém, senão dos condenados.

Mas por que não se vê tanto debate e tamanha mobilização para assuntos que realmente possam fazer a diferença na vida de todos? Acho que se algum marciano caísse em terras brasileiras numa ocasião dessas, pensaria que os transportes públicos são baratos e de excelente qualidade, que os funcionários públicos são muito bem pagos, que a violência urbana já foi extinta há séculos, o meio ambiente está em perfeita harmonia com o ser humano, que a corrupção já era(lembrar que no caso Arruda não houve nem metade dessa mobilização), que o sistema de saúde é próspero e que todos têm acesso à educação.

Não seria melhor que nós também nos mobilizássemos por isso? Ou pedir prisão perpétua pra assassinos em um caso isolado é o bastante?Fica pra reflexão de cada um.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Rock & Rolla no seu traseiro.


Sempre fui um grande fã de roquénrrou. Depois de ter passado a minha fase inicial da infância curtindo Raça Negra(Ainda bem que isso já passou), o que mais me agradou foi o som barulhento das baterias e das guitarras distorcidas. Som esse que na maioria dos casos me pareceu ter um certo tom de revolta. Revolta essa não muito bem compreendida por boa parte das pessoas que são ''leigas'' no assunto.
Bem, diríamos que não é muito difícil entender toda essa rebeldia. Pra começar, shows internacionais de Rock (ao menos no Brasil) sempre foram verdadeiras facadas(que nos últimos anos tem se tornado quase uma serra elétrica, mas beleza). Só nesse pequeno empecilho boa parte da galera já fica segregada. O jeito é apelar pra meia entrada.
Também pode-se citar os pequenos eventos de rock ''underground'' que rolam por ai. Boa parte deles vazios, com poucas mulheres, lugares quentes, com uma acústica terrível, a ponto de você conseguir ouvir somente alguns berros aleatórios e a bateria te deixando surdo. Sem contar nas incríveis opções de bebidas que você pode consumir: Cerveja(quente) e meia dúzia de refrigerantes Convenção(também quentes).
Outra observação: O bom e velho roquénrrou não se ouve mais no rádio quanto antigamente. Não me refiro às revelações de bandas água-com-açúcar-trilha-sonora-de-malhação, como NxZero, Fresno, Cine e adjacências(se você estiver achando que eu tenho algum tipo de preconceito com as bandas citadas acima, fique sabendo, caro leitor, que o(a) senhor(a) está coberto(a) de razão). Cadê o Clash, Who, Ramones, Guns, Nirvana, Foo Fighters??

Enquanto isso, se pudermos usar como comparativo, os nossos amigos-fechamento-frequentadores-das-melhores-boates-que-tocam-psy se esbaldam com lugares cheios de mulheres ricas e bem cuidadas, com ar condicionado central, open bar repleto de opções, iluminaçãozinha de viado e etc.
Sem contar nos nossos parças funkeiros e axezeiros, que contam com 89478714890437341734189731247398072348973412 eventos por dia, grande maioria de fácil acesso e baratos.

Mas mesmo com todas as dificuldades e até mesmo alguns preconceitos que rolam com quem gosta de Rock, eu ainda prefiro mil vezes as facadas dos shows grandes e os lugares inabitáveis nos quais a gente se mete! Porque como diria uma música do Velhas Virgens: "A GENTE TOCA POR PRAZER E É BOM!''

segunda-feira, 1 de março de 2010

Façamos justiça.

Nesse dia tão especial, aniversário da minha querida favela chamada Rio de Janeiro, lembrarei de um personagem essencial na construção não só da nossa cidade, mas do país inteiro, e que porém raramente(ou nunca) é lembrado em livros de História ou em reportagens jornalísticas. Me refiro a ele, o moço da xerox! Sim, eu ainda não enlouqueci caros leitores. Mas pensem bem. O que seria de nós sem essa agradável figura? Fiquei pensando nisso nessas ultimas semanas quando tive que tirar um zilhão de cópias para a faculdade. Se não fosse por essa figura, milhares de pessoas ficariam sem cursar o ensino superior, ou qualquer tipo de ensino! Ou seja, não teríamos educação, seriamos um bando burros sem escolaridade alguma. Por favor, uma salva de palmas para esses incansáveis trabalhadores sem reconhecimento algum. O descaso é tanto, que quando fui procurar fotos de pessoas trabalhando com máquinas de fotocópias, o máximo que eu consegui achar foram essas duas fotos de seres desprovidos de algo bom para fazer tirando xerox da própria bunda. Lamentável. Prova de que as próprias nadegas geram mais respeito do que um trabalho árduo.

Beijos no intestino delgado de todos os moços e moças da Xerox de todo o mundo. E espero que vocês não sejam mais menosprezados. E ah, me desculpem por um texto tão ruim sobre vocês, mas eu só queria fazer justiça.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Desabafo...

Matheus entra num barzinho e pede um guaraná natural. O atendente entrega o pedido ao rapaz, e em seguida pergunta:
- Você é skatista?
Matheus responde:
-Não

Ele insiste num diálogo:
-Mas você gosta de rock né?

Matheus responde:
-Sim, claro!

-Iron Maiden?
-Sim, gosto.

De repente a moça ao lado se interessa pelo papo e pergunta:
-E Evanescence, você gosta?

-Mais ou menos, de algumas músicas só.

Ela insiste em manter a conversa e pergunta:
-Você vai pro cemitério?

Depois de alguns segundos processando a pergunta da infeliz, Matheus poe o canudo no copo de guaraná natural, abaixa a cabeça e vai embora.



EU NÃO SOU GÓTICO, PORRA!!!!!!!E QUAL O PROBLEMA COM QUEM VAI À ESSES LUGARES? ESSE POVO LEGAL NÃO VAI PRA VIA SHOW E PRO OLIMPO??? DEIXA A GALERA SER FELIZ!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Burocracia Aérea




[Não leia!]

Quem já viajou de avião sabe: É UMA FRESCALHADA DO CAPETA!
Ter que apresentar todos os documentos possíveis e impossíveis, ter sua bagagem inspecionada 123798379134871493807134 de vezes, passar em milhões de detectores de metais, raio-X, etc. Tudo isso é chato pra porra.
Tudo bem, é importante zelar pela segurança das pessoas e talz, mas toda nóia tem seu limite. Algumas empresas proíbem inclusive levar líquidos na bagagem de mão(!). Agora imaginem a situação baseada nesse caso: Um cidadão consegue burlar todo o esquema de segurança, e entra no avião com uma garrafa de um litro e meio de água, e de repente levanta, dá um grito e depois fala: "Eu tenho uma garrafa d'agua cheia e não tenho medo de usá-la!''. Bem realmente, acho que toda a tripulação entraria em pânico depois de uma declaração como essa. Chocante.
Eu fico pensando também em como seria esse tipo de burocracia em outros meios de transporte. Imaginem só: se você precisasse do seu passaporte e passar por todo um esquema de segurança para pegar um ônibus intermunicipal, ou então o metrô no sentido pavuna-botafogo, ou até mesmo uma barca pra INCRÍÍÍÍVEL ilha de Paquetá. Perderíamos um tempo fodido pra chegarmos aos nossos amados destinos. Por isso que eu as vezes questiono a tal rapidez dos meios de transporte aéreos.

Outra coisa intrigante. Por que ter que ficar com os cintos de segurança apertados? se o avião cair, não vai ser uma porrinha daquelas que vai me salvar!(tá, tudo bem, talvez seja mais fácil de achar o corpo. Ou não) Tinham que arrumar paraquedas(é assim que escreve agora?) pra geral pular antes de cair. Isso sim ia ser emocionante e poderia salvar vidas.

Enfim, atire a primeira pedra quem nunca se estressou depois/antes de sair/entrar em um avião.

Beijos no coração e espero que vocês tenham se arrependido de terem lido essa merda!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sem querer desmerecer...

[Essa é apenas mais uma observação idiota.]

Já pararam pra pensar que todas as vezes que nós usamos essa singela expressão, sempre estamos desmerecendo alguma coisa/alguém?

Por exemplo, quando um professor fala para um aluno desinteressado que ele precisa estudar pra ser alguém na vida, e que caso o contrario ele não será nada além de um mero atendente de loja de shopping center, ou um gari, sempre se ouve algo do tipo em seguida: "Sem querer desmerecer essas profissões, são importantes e talz, blablablabla''. Conclusão, a pessoa foi altamente preconceitusa e logo em seguida, percebendo a merda que pronunciara, tentou consertar o que disse. Em vão, é lógico. É impressão minha ou há muito desmerecimento(essa palavra existe?) no caso explicitado acima?

Outro exemplo clááááááááássico: Entrevista de jogador de jogador de futebol de algum time grande às vésperas de um jogo qualquer contra o Olaria/Bangu/Bonsucesso/Bandeirante de Birigüi/qualquer time de merda. Sempre dizem algo do tipo: "Sem querer desmerecer a equipe adversária, mas esse jogo temos que ganhar de goleada.''. Ou seja: O cara foi levemente prepotente, chamou os outros caras de lixo e depois de se ligar na escassez de humildade no seu discurso, tentou desfazer a cagada. Sem sucesso, obviamente.

Seria legal se o pessoal pudesse respeitar mais os outros e suas respectivas importancias(independentemente do quão relevante elas sejam), ou então parar com a hipocrísia e esculhambar mesmo, sem falso arrependimento depois.

Enfim, foda-se. Mas sem querer desmerecer, esse texto tá uma merda!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

WTF Freedom?






























Eu e muitas pessoas da mesma faixa etária que eu crescemos ouvindo falar numa tal de liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de pensamento, liberdade de escolha, liberdade da puta que o pariu, liberdade do cu da mãe, blablabla...
De vez em quando fico pensando(inutilmente, é verdade) no quanto isso é verdadeiro ou não. No exemplo da ''liberdade'' de expressão, eu tive o desprazer de ver pela televisão num dia desses, que um estudante, em Brasília, ao fazer um protesto (pacífico, diga-se de passagem) contra os esquemas de corrupção do nosso querido e amado Arrudinha(Governador do DF), tomou umas belas porradas de cacetete de uns quinze policiais que estavam à cavalo(pra quê?), ''mantendo a ordem do local''. Conclusão: O filho da puta do magnata pode roubar a rodo, que pode ser anistiado tranquilamente, e o rapaz honesto definha no chão ao expor sua indignação, por vontade arbitrátria das autoridades. E o papo da liberdade, cadê?? Um filósofo(não me lembro qual) disse uma vez que a função do Estado era exatamente garantir a liberdade dos indivíduos. Acho que ele não estava num bom dia...
Também ouve-se falar muito em direito de ir e vir. Então por que eu sou obrigado a pagar pedágio toda vez que passo na linha amarela, ou tenho que parar numa blitz policial qualquer sem ter feito nada de errado? O papinho de conservação de estrada pra mim não cola nem fudendo. E a efetivação da segurança por meio de operações policiais pra mim também é balela...
Esse assunto vai muito mais além do que esses dois exemplos banais aqui expostos, mas já nao tem tanto a ver com o que eu queria abordar.
Fato é que parece que as novas(e antigas) leis se baseiam na lei do mais forte. Quem tem grana e poder se vangloria e faz o que quer(atingindo a tão sonhada liberdade) e os que defendem uma sociedade mais justa tomam porrada e são oprimidos pelos fodões.
Afinal, o que é liberdade pra você?Será que é a mesma que esses caras defendem? Para mim, é exatamente me desvincular dessa triste realidade. Embora eu saiba que dificilmente um dia eu serei livre.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Diário de uma perua viúva em crise.


[Não sei porque vou escrever isso, mas beleza.]

''Olá, meu nome é Valdete, tenho 27 anos. Sou viúva há 2 anos. Meu marido Almir morreu aos 72 por causas desconhecidas. Era um bom homem, era visionário, um empreendedor, dono de duas empresas que lhe davam muito dinheiro há tempos, tinha belos olhos azuis, e quando o conheci, ainda tinha alguns cabelos loiros. Sem contar no seu Celta prata que o deixava ainda mais bonito. Eu o amava bastante, sempre íamos ao shopping e ele comprava-me jóias, bolsas da Victor Hugo e vestidos caríssimos. Formávamos um belo casal, nunca ligamos pra essa coisa de idade. Porém, às vezes, para uma mulher, dinheiro e jóias não são tudo o que ela precisa. Precisa-se de algo mais, se é que vocês me entendem. E o pobre Almir não tinha a disposição que uma mulher jovem, como eu, necessita. Comecei a me envolver com o Ricardo, de 30 anos, também muito rico, não tanto quanto o meu Almir, mas com muito mais energia do que o velho coitado. Lembro até hoje das incríveis horas que passávamos no Crossfox do garanhão. Porém, meu querido marido começou a desconfiar dessa minha relação. Logo, as minhas tão amadas jóias, perfumes, roupas de grife famosas e etc. foram ficando cada vez mais escassas. E pra piorar o meu inferno astral(não consigo consumir menos de 700 dólares por dia), Ricardo foi ficando cada vez mais distante devido a essa situação conturbada. Chegou o dia em que ele me largou, e disse que só voltaria para o meu amor se essa situação se resolvesse. Passaram-se uns meses, até que Almir falecera. Após o falecimento de meu amado velhinho, tentei me aproximar de Ricardo novamente, para reatar a nossa linda história de amor. Daí, descobri que ele havia iniciado um relacionamento com uma biscatezinha qualquer de 19 anos, muito mais inteira do que eu e que ele havia me esquecido completamente. Me arrependo até hoje de ter colocado veneno no vinho do filho da puta do Almir. O desgraçado morreu, e eu graças a minha inabilidade de lidar com as empresas do meu velho, estou sozinha e afundada em dívidas com meu cartão de crédito(ainda nao consigo parar de gastar), e os nossos bens estão prestes a naufragarem. Oh, mundo cruel!"

Moral da história: Não se apegue somente a coisas materiais, você se torna altamente descartável. E um pé no saco também.