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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

WTF Freedom?






























Eu e muitas pessoas da mesma faixa etária que eu crescemos ouvindo falar numa tal de liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de pensamento, liberdade de escolha, liberdade da puta que o pariu, liberdade do cu da mãe, blablabla...
De vez em quando fico pensando(inutilmente, é verdade) no quanto isso é verdadeiro ou não. No exemplo da ''liberdade'' de expressão, eu tive o desprazer de ver pela televisão num dia desses, que um estudante, em Brasília, ao fazer um protesto (pacífico, diga-se de passagem) contra os esquemas de corrupção do nosso querido e amado Arrudinha(Governador do DF), tomou umas belas porradas de cacetete de uns quinze policiais que estavam à cavalo(pra quê?), ''mantendo a ordem do local''. Conclusão: O filho da puta do magnata pode roubar a rodo, que pode ser anistiado tranquilamente, e o rapaz honesto definha no chão ao expor sua indignação, por vontade arbitrátria das autoridades. E o papo da liberdade, cadê?? Um filósofo(não me lembro qual) disse uma vez que a função do Estado era exatamente garantir a liberdade dos indivíduos. Acho que ele não estava num bom dia...
Também ouve-se falar muito em direito de ir e vir. Então por que eu sou obrigado a pagar pedágio toda vez que passo na linha amarela, ou tenho que parar numa blitz policial qualquer sem ter feito nada de errado? O papinho de conservação de estrada pra mim não cola nem fudendo. E a efetivação da segurança por meio de operações policiais pra mim também é balela...
Esse assunto vai muito mais além do que esses dois exemplos banais aqui expostos, mas já nao tem tanto a ver com o que eu queria abordar.
Fato é que parece que as novas(e antigas) leis se baseiam na lei do mais forte. Quem tem grana e poder se vangloria e faz o que quer(atingindo a tão sonhada liberdade) e os que defendem uma sociedade mais justa tomam porrada e são oprimidos pelos fodões.
Afinal, o que é liberdade pra você?Será que é a mesma que esses caras defendem? Para mim, é exatamente me desvincular dessa triste realidade. Embora eu saiba que dificilmente um dia eu serei livre.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Diário de uma perua viúva em crise.


[Não sei porque vou escrever isso, mas beleza.]

''Olá, meu nome é Valdete, tenho 27 anos. Sou viúva há 2 anos. Meu marido Almir morreu aos 72 por causas desconhecidas. Era um bom homem, era visionário, um empreendedor, dono de duas empresas que lhe davam muito dinheiro há tempos, tinha belos olhos azuis, e quando o conheci, ainda tinha alguns cabelos loiros. Sem contar no seu Celta prata que o deixava ainda mais bonito. Eu o amava bastante, sempre íamos ao shopping e ele comprava-me jóias, bolsas da Victor Hugo e vestidos caríssimos. Formávamos um belo casal, nunca ligamos pra essa coisa de idade. Porém, às vezes, para uma mulher, dinheiro e jóias não são tudo o que ela precisa. Precisa-se de algo mais, se é que vocês me entendem. E o pobre Almir não tinha a disposição que uma mulher jovem, como eu, necessita. Comecei a me envolver com o Ricardo, de 30 anos, também muito rico, não tanto quanto o meu Almir, mas com muito mais energia do que o velho coitado. Lembro até hoje das incríveis horas que passávamos no Crossfox do garanhão. Porém, meu querido marido começou a desconfiar dessa minha relação. Logo, as minhas tão amadas jóias, perfumes, roupas de grife famosas e etc. foram ficando cada vez mais escassas. E pra piorar o meu inferno astral(não consigo consumir menos de 700 dólares por dia), Ricardo foi ficando cada vez mais distante devido a essa situação conturbada. Chegou o dia em que ele me largou, e disse que só voltaria para o meu amor se essa situação se resolvesse. Passaram-se uns meses, até que Almir falecera. Após o falecimento de meu amado velhinho, tentei me aproximar de Ricardo novamente, para reatar a nossa linda história de amor. Daí, descobri que ele havia iniciado um relacionamento com uma biscatezinha qualquer de 19 anos, muito mais inteira do que eu e que ele havia me esquecido completamente. Me arrependo até hoje de ter colocado veneno no vinho do filho da puta do Almir. O desgraçado morreu, e eu graças a minha inabilidade de lidar com as empresas do meu velho, estou sozinha e afundada em dívidas com meu cartão de crédito(ainda nao consigo parar de gastar), e os nossos bens estão prestes a naufragarem. Oh, mundo cruel!"

Moral da história: Não se apegue somente a coisas materiais, você se torna altamente descartável. E um pé no saco também.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Vai começar a baixaria!

Olá amigos. Após inúmeras conversas com meu caro amigo Pedro Pessanha, e também com a popularidade que os blogs tem ganhado ultimamente, resolvi aderir à modinha e fazer o meu também. Nunca entendi direito o propósito de se ter um blog, pra falar a verdade não entendo até agora. Sem contar que eu nem sei direito usar essa bagaça. Mas se é pra parecer cool, quem liga? Não é mesmo?
Enfim, não vou me apresentar, pois pressuponho que quem perde tempo lendo as besteiras que eu escrevo já deve me conhecer. Nem vou me estender no monólogo metalinguístico do parágrafo anterior porque isso é chato pra caralho.
Só pra início de conversa, deixo que claro que a "Quer ficar com a perna grossa?'' Ltda. não se trata de um diariozinho adolescente idiota onde eu vou ficar contando pra vocês como foi meu dia, ou o quanto eu amo meus 'miguxos', ou como foi legal o 'churras' na casa do fulano. Mas também isso não quer dizer que eu só falarei sobre coisas sérias. Tentarei expôr minhas reflexões sobre os mais diversos assuntos, que variam desde a origem da vida até a conquista do Hexacampeonato pelo Mengão. Também não me preocupo com que tipo de textos eu colocarei aqui(graças a Deus isso não é uma redação de escola), sejam eles em forma de prosa ou poesia, grandes ou pequenos. Enfim, escreverei o que eu penso.
Isso foi só a introdução, ainda virão coisas piores a serem lidas, caros leitores.

Um abraço e um beijo no cérebro.