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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Stand Fat Comedy




Depois de um breve hiato, resolvi retomar as atividades dessa bagaça que alguns gostam de chamar de blog. Caros (poucos) frequentadores do ''Quer ficar com a perna grossa? Ltda.'', espero que tenham sentido a minha ausência.Enfim, Vamos ao que interessa.



Recentemente, quando conversava com a minha querida Ana Carolina(Carol, se tiver lendo, um beijo pra ti, ok?), falávamos sobre Stand Up Comedy, um estilo de peça teatral muito popular nos Estados Unidos da América, e que começou no Brasil há uns 6 anos, mas que ganhou muita força e popularidade há uns 2. Dentre as diversas observações que fizemos, foi a de que a maioria dos atores(não sei se o nome certo pra quem trabalha com stand up é ator, mas por falta de léxico, vai esse mesmo) de tal tipo de trabalho, ao menos em terras tupiniquins, são gordos.
A partir daí, quando disse que algumas pessoas já me disseram que eu levaria jeito para tal (algo que discordo plenamente), pensei que sofreria algum tipo de ''exclusão da panela de banha'' pelos profissionais do ramo, caso entrasse nele. Até porque, quem assiste ou já assistiu alguma peça desse tipo, com certeza já ouviu o comediante gordinho reclamar dos problemas de peso e da impossibilidade de se comer o que quiser. A lista é extensa: Fernando Ceylão(o pioneiro-foto), Leandro Hassum(o gordo do Zorra Total), Fábio Porchat(que nem é tão gordo assim), Felipe Absalon, e por ai vai. Todos geniais em seus textos, mas sempre com um tópico em comum: ''Ser gordo ou não ser, eis a minha indaçação''. O que eu acho engraçado acerca desse tema, é que o narrador que o cita, depende da sua forma física para manter o seu texto vivo. E ele ainda ganha dinheiro com isso. É como um jogador de futebol, que precisa ficar numa forma ideal para seu trabalho. Sendo que a forma requisitada, nesse caso, é a de rolha de poço. Então seria contraditório eles reclamarem da sua própria gordura, se é ela que proporciona tanto entretenimento(que eu acho fantástico, diga-se de passagem).

Mas então, por que ter medo de ser feliz comendo todas as deliciosas besteiradas que existem no mundo?Como diria a GRAAAAAAAAAAANDE filósofa Pitty: "Seja você, mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarroooooooooo...'' (Ok, eu sei que Pitty é uma merda, mas essa música é legalzinha)
Poxa. galerinha, vamos liberar a coxinha, o pastel, a batata frita e tudo mais. Sem culpa e sem medo de sofrer retaliações por causa do peso. Até porque depois que morre, todo mundo fica fininho!

Ok, fiquei pensando por volta de meia hora em como concluir esse texto, e não cheguei à ideia nenhuma. Mas como eu acho que já passei o raciocínio que eu pretendia passar(apesar de achar que isso ficou muito esquisito), me dou ao luxo de parar por aqui. Até porque isso não é uma redação escolar, então não preciso de parágrafo de conclusão, certo?

Beijos no crânio de quem teve paciência, juro que na próxima postagem eu vou ser mais dedicado. Até mais