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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Prevendo a Metereologia

Primeiramente, meus queridos, feliz 2013 e feliz natal de 2012 (super hiper mega atrasado, eu sei). O Quer Ficar Com a Perna Grossa corporation está de volta. Estive muito ocupado nos últimos meses e não tive muito tempo para escrever aqui. Mentira, na verdade eu não tinha o que escrever aqui.

Mããããããs, como estamos no mês de janeiro, eis que me apareceu uma luz. Ou uma água. Ou muitas águas. E não foi só comigo. Praticamente com a população inteira de meu querido e caótico estado do Rio de Janeiro.

Como muitos de vocês puderam acompanhar pela televisão, diferentes lugares foram afetados por conta de fortes chuvas nesse início de ano. Há umas semanas atrás, muitas pessoas na baixada fluminense, principalmente em Xerém (Duque de Caxias) ficaram numa pindaíba legal.

Esta imagem é apenas uma leve ilustração de como ficaram as coisas por lá.

Semana passada, foi a vez da charmosa (só que não) Praça da Bandeira ficar alagada. Mais uma vez. Eu já acho, inclusive que poderiam mudar o nome daquele lugar para praça da inundação, porque toda vez que cai uma chuva intensa naquela área, nego tem que passar por ali com água no joelho.
Nessa imagem acima, podemos ver um jovem, provavelmente estudante, se preparando pra tirar uma onda no piscinão recém instalado pela prefeitura, que por sinal se elegeu com uma chapa denominada "Somos um Rio". No mínimo sugestivo.

Mas, infelizmente, notícias como essa não são mais novidade para ninguém. Acontece que, sempre que tragédias como estas mencionadas ocorrem, ouve-se dizer nos jornais que especialistas em metereologia afirmavam que no dia do acontecimento da catástrofe, choveu a quantidade esperada para o mês inteiro.

Ok, choveu pra caralho mesmo. Mas po, eu to ouvindo esse papo de que o esperado pro mês era X, e que em um só dia choveu X ou 2X e etc. Ano passado foi a mesma coisa, e o retrasado também. Poxa, acho que já dá pra afirmar que em algum dia de verão no ano que vem vai chover o esperado (ou mais) para o mês inteiro. Ou não?

Enfim, na verdade eu não entendo porra nenhuma de metereologia, mas sempre escuto esse papo de que essas chuvas fortes não eram esperadas. Aí vem o prefeito todo engomadinho e diz que o que aconteceu foi um acidente, uma tragédia inesperada, uma fatalidade. Como assim, se todo ano acontece? Ok falar que foi fatalidade, porque a quantidade de pobre morto todo início de ano é alarmante. Mas de resto...

Será que é tão difícil evitar que coisas como essas aconteçam? Ou melhor, será que é tão difícil ter o mínimo de decência e vergonha na cara para afirmar que o que tem acontecido não é um desastre natural, mas sim consequência de um descaso histórico por parte do Estado brasileiro em relação a moradia?