Depois de diversas conversas sobre Toy Story, Power Rangers e Caverna do Dragão(ok, teve também sobre os Ursinhos Carinhosos, mas deixa pra lá) com a minha querida Ana Carolina(a grande culpada por eu estar escrevendo esse texto, um beijo, Carol), concluí o que eu já pensava sobre eu ser uma eterna criança. Lá estávamos nós, no meio do SAARA(o centro de comércio, não o deserto, é claro), procurando loucamente pelos bonecos dos Rangers que morfavam (quem é da minha idade sabe do que eu to falando), que eu tinha quando criança e fiquei muito puto(a ponto de querer xingar muito no twitter)quando os perdi. Quando achamos, e vi a coleção quase completa, senti como se tivesse voltando a uns 13 anos atrás e me lembrei de como era bom brincar com aqueles brinquedos velhos, fazer com que todos os bonecos caíssem na porrada uns com os outros, com que rolasse a maior pederastia entre os casais, e dar o final que eu quisesse a qualquer brincadeira hipotética. Como era legal brincar na água, fingir que eles morriam todos afogados graças a uma onda gigantesca gerada por algum vilão, e que depois uma força sobrenatural ressuscitaria todo mundo e o vilão morreria de um jeito mais escroto do que como eu geralmente morro nos meus sonhos estranhos. Ah que saudades...

E quem nunca pensou que os seus bonecos tinham vida própria? Atire a primeira pedra quem nunca foi dar aquela conferidinha pra ver se tudo estava nas mesmas posições que antes. Principalmente depois que o clássico da Pixar foi lançado, eu e outras crianças mongolóides ficamos com essa certa nóia, que até era divertida, gerava várias teses acerca da vida de seres supostamente inanimados.

E como falar de infância sem lembrar do Chaves e do Chapolin? Quem nunca teve vontade de ter uma barraquinha de refrescos, ou plantar uma árvore do dinheiro, ter uma bola quadrada(ou até mesmo aquela gigante que o kiko tinha), recitar ''A volta do cão arrependido'' 65 vezes, cantar ''Que bonita sua roupa'' em coro, ter uma marreta biônica, tomar pílulas de nanicolina, lutar com uma múmia, ter a varinha do ''Chirrin-Chirrion do diabo'', nomear o próprio cachorro de Satanás ou Madruguinha, ter um tabuleiro de xadrez para principiantes, comer um sanduíche de ovo, escrever na máquina de escrever com uma tecla só, desenhar uma Xinforínfola, tomar uma poção pra ficar invisível etc.

É nessas horas que eu queria ter uma máquina do tempo...