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segunda-feira, 1 de março de 2010

Façamos justiça.

Nesse dia tão especial, aniversário da minha querida favela chamada Rio de Janeiro, lembrarei de um personagem essencial na construção não só da nossa cidade, mas do país inteiro, e que porém raramente(ou nunca) é lembrado em livros de História ou em reportagens jornalísticas. Me refiro a ele, o moço da xerox! Sim, eu ainda não enlouqueci caros leitores. Mas pensem bem. O que seria de nós sem essa agradável figura? Fiquei pensando nisso nessas ultimas semanas quando tive que tirar um zilhão de cópias para a faculdade. Se não fosse por essa figura, milhares de pessoas ficariam sem cursar o ensino superior, ou qualquer tipo de ensino! Ou seja, não teríamos educação, seriamos um bando burros sem escolaridade alguma. Por favor, uma salva de palmas para esses incansáveis trabalhadores sem reconhecimento algum. O descaso é tanto, que quando fui procurar fotos de pessoas trabalhando com máquinas de fotocópias, o máximo que eu consegui achar foram essas duas fotos de seres desprovidos de algo bom para fazer tirando xerox da própria bunda. Lamentável. Prova de que as próprias nadegas geram mais respeito do que um trabalho árduo.

Beijos no intestino delgado de todos os moços e moças da Xerox de todo o mundo. E espero que vocês não sejam mais menosprezados. E ah, me desculpem por um texto tão ruim sobre vocês, mas eu só queria fazer justiça.

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